São muitos os gols do Santos. É o time que mais magoou os goleiros em 2010. Ultrapassou a barreira dos 100, foram 113, e ainda estamos em maio.
Porém, não é a quantidade que impressiona. É a qualidade que tem deixado os torcedores atônitos.
Se você está na rua durante o jogo, súbito a mensagem no celular via redes sociais. “Que golaço do Santos!!!”…
Se você combina com um amigo de ir ao cinema no domingo ou na quarta, ele chega excitado: “Caraca, viu o gol que o Santos fez???”.
Se você acessa a Internet, depara-se com várias manchetes: “Beleza de gols na Vila”.
Você já fez a experiência de mexer no contraste e rever os gols de Robinho, Neymar, Ganso e André em preto e branco? É fantasmagórico. Espiritual. Assustador. Pois lembra demais uma estética tão conhecida, tão consagrada, tão nostálgica. O Santos dos anos 60. A camisa branca, os negros abençoados, a bola rimando com os pés, a velocidade e a rede balançando.
Reencarnação. Eterno retorno. Testemunhas oculares.
São gols tão bonitos, tão plásticos, tão perenes que o único risco é perdermos a linha racional e, ao escrevermos sobre eles, sermos piegas, perigosamente poéticos e insanamente apaixonados.
Como este texto acima.
Como tantos outros que ainda serão escritos.
Ainda bem.
Sejamos cafonas.
Mas que os gols bonitos continuem.
Porém, não é a quantidade que impressiona. É a qualidade que tem deixado os torcedores atônitos.
Se você está na rua durante o jogo, súbito a mensagem no celular via redes sociais. “Que golaço do Santos!!!”…
Se você combina com um amigo de ir ao cinema no domingo ou na quarta, ele chega excitado: “Caraca, viu o gol que o Santos fez???”.
Se você acessa a Internet, depara-se com várias manchetes: “Beleza de gols na Vila”.
Você já fez a experiência de mexer no contraste e rever os gols de Robinho, Neymar, Ganso e André em preto e branco? É fantasmagórico. Espiritual. Assustador. Pois lembra demais uma estética tão conhecida, tão consagrada, tão nostálgica. O Santos dos anos 60. A camisa branca, os negros abençoados, a bola rimando com os pés, a velocidade e a rede balançando.
Reencarnação. Eterno retorno. Testemunhas oculares.
São gols tão bonitos, tão plásticos, tão perenes que o único risco é perdermos a linha racional e, ao escrevermos sobre eles, sermos piegas, perigosamente poéticos e insanamente apaixonados.
Como este texto acima.
Como tantos outros que ainda serão escritos.
Ainda bem.
Sejamos cafonas.
Mas que os gols bonitos continuem.
Fonte: globoesporte
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